Para algumas pessoas, dias ensolarados são dias bonitos enquanto dias de chuva são dias feios.
Sabe,
acho uma pena presenciar frases assim. Fico constrangida. Me parece um grande
desrespeito ao tempo da natureza. Os dias de Sol são deliciosos, quentes,
coloridos. Os dias de chuva são deliciosos, úmidos, refrescantes (em alguns
lugares abafantes). Ambos são cheios de vida: os raios de sol e as gotas da
chuva. O sol traz as pessoas pra rua, a
chuva pede casa. Me lembra os movimentos do mar, vai e vem. Me lembra a limpeza
que fazemos quando tomamos banho. Não se trata de um dia feio ou bonito. Nós
podemos ter nossas preferências, mas temos que saber o tempo da natureza. A beleza
está nos olhos de quem vê, já dizia alguém que não sei quem é.
Mas
nós... nós que estamos habituados a enxergar como possibilidade apenas a
dualidade. Nós que insistimos em nos desconectar da nossa natureza e do
coletivo não conseguimos muitas vezes enxergar além do que está posto. Cabelo
ruim é cabelo crespo, cabelo bom é cabelo liso. Só existe bom ou ruim.
Pura
mentira. Vamos desconstruir?
O
Universo pode ser muito mais que uma coisa ou outra. Ele é uma coisa E outra.
Eu sou boa e ruim também. A física quântica explica. Algumas filosofias também.
Nas nossas individualidades tem também coletivos. Estamos todos conectados de alguma forma. Já dizemos nas rodas de
mulheres:
Quando
eu me curo, eu curo a outra.
Quando
passamos a enxergar além das possibilidades postas, convencionais, e
possivelmente dentro de nossa zona de conforto, todo um universo se abre. É
perceber que se tem um poder de escolha tão absurdamente grande que chega a ser
aterrorizador. Você pode fazer o que quiser. Você é dono da sua vida.
É tão simples
que chega a ser ridículo!
O poder de
decisão está em nossas mãos.
Faça chuva ou
faça sol, a vida segue fluindo.
Os dois são essenciais para a vida.
obs: Desafio Criativo #7
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