segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Faça chuva ou faça sol, quem cria nossa realidade somos nós mesmos.

Para algumas pessoas, dias ensolarados são dias bonitos enquanto dias de chuva são dias feios. 

Sabe, acho uma pena presenciar frases assim. Fico constrangida. Me parece um grande desrespeito ao tempo da natureza. Os dias de Sol são deliciosos, quentes, coloridos. Os dias de chuva são deliciosos, úmidos, refrescantes (em alguns lugares abafantes). Ambos são cheios de vida: os raios de sol e as gotas da chuva.  O sol traz as pessoas pra rua, a chuva pede casa. Me lembra os movimentos do mar, vai e vem. Me lembra a limpeza que fazemos quando tomamos banho. Não se trata de um dia feio ou bonito. Nós podemos ter nossas preferências, mas temos que saber o tempo da natureza. A beleza está nos olhos de quem vê, já dizia alguém que não sei quem é.

Mas nós... nós que estamos habituados a enxergar como possibilidade apenas a dualidade. Nós que insistimos em nos desconectar da nossa natureza e do coletivo não conseguimos muitas vezes enxergar além do que está posto. Cabelo ruim é cabelo crespo, cabelo bom é cabelo liso. Só existe bom ou ruim.

Pura mentira. Vamos desconstruir?

O Universo pode ser muito mais que uma coisa ou outra. Ele é uma coisa E outra. Eu sou boa e ruim também. A física quântica explica. Algumas filosofias também. Nas nossas individualidades tem também coletivos. Estamos todos conectados de alguma forma. Já dizemos nas rodas de mulheres:

Quando eu me curo, eu curo a outra.

Quando passamos a enxergar além das possibilidades postas, convencionais, e possivelmente dentro de nossa zona de conforto, todo um universo se abre. É perceber que se tem um poder de escolha tão absurdamente grande que chega a ser aterrorizador. Você pode fazer o que quiser. Você é dono da sua vida.
É tão simples que chega a ser ridículo!

O poder de decisão está em nossas mãos.
Faça chuva ou faça sol, a vida segue fluindo.
Os dois são essenciais para a vida.

                       

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