domingo, 16 de junho de 2013

De volta com inquietações!

Poxa! Andei passando por umas crises existenciais e muitas mudanças na vida acontecem quando a gente repensa as coisas, né? Tinha um monte de coisa que eu queria escrever por aqui, mas estava um pouco em dúvida na continuidade do coletivo. Por fim percebi o quanto gosto de escrever aqui, o quanto gosto de trocar experiências com outras mães e o quanto a blogosfera materna já me ajudou um bocado! Então, hoje, publico um texto que eu escrevi em meio às inquietações e que ora ora não é sobre... inquietações! :)

Eu sempre fui uma pessoa inquieta. Não consigo ficar parada. Tudo bem que essa inquietação toda hora, pode debandar pra um lado ruim, mas não é essa inquietação que eu falo. É a inquietação que o movimento gera. A inquietação contrária à ociosidade. A inquietação que instiga a procura, a ação. Ela não está relacionada à velocidade. Afinal, pode-se agir na velocidade que lhe é peculiar. Também não está relacionada à uma diarreia de pensamentos. Quer dizer, nem sempre. O ócio me parece um puta desperdício. Desperdício de vida, de energia. Não entendo como algumas pessoas deixam a vida passar, e não passam por ela. Caramba! Sabe-se lá até quando temos tempo pra fazer o que queremos, pra mudar o disco, pra construir ou reconstruir. Me peguei pensando em umas dessas inquietações. Que triste passar a vida justificando o não ato e acabar vivendo o não vivido. Já pensou? Que coisa doida. Viver o não vivido. Um tanto quanto contraditório e ainda assim uma realidade nas vidas. Minha gente! Como pode? Sabendo que não se sabe aonde tá a linha de chegada, o que se faz? Deixa de correr? E faz o que? Senta e vê os outros correrem? E de onde se está, será que dá pra ver qual a sensação de quem chegou, fez, correu? Não. Fica só na imaginação. Ah, poderia correr se a linha estivesse lá. E se estivesse lá diria que correria se não houvesse sol. E se não houvesse sol? Aí acharia uma não tão boa desculpa pra justificar a inércia. A não ação. Adiando uma vida que uma hora vai ter que ser vivida.
A vida às vezes me parece bolhas de sabão, a qualquer momento elas podem explodir e se acabar! :)