segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Brincando de escavar fósseis de dinossauros!

Se tem uma coisa que as crianças em torno dos três anos tem amado é tudo relacionado ao tema de dinossauros. Na escola do Cauã eles estão desenvolvendo um projeto bastante interessante sobre
os dinossauros e domingo ele ganhou do avô um brinquedo que deixou todo mundo da casa entretido
por cerca de uma hora contínua (loosho aqui)!

É um kit de arqueologia de dinossauro. É um molde de gesso que tem ossos de dinossauro dentro e que vem com um kit pra você ir quebrando o gesso e encontrando as peças. Depois é só montar tudo e aí tem o dinossauro.

Obviamente que você não precisa comprar um kit desses pra brincar disso. Esse brinquedo me deu mil ideias de outras atividades pra fazer com Cauã! Por exemplo, pode-se brincar disso no parquinho.
Se você não tem as peças em plástico, não tem problema. Dá pra imprimir e recortar e fazer uma colagem depois em papel cartão e montar como um quebra-cabeça!

Aqui tem uns moldes que separei do google nesse link.

Nessa atividade trabalha-se: concentração, coordenação motora fina e integração sensorial

Divirtam-se!

domingo, 13 de setembro de 2015

Antes de falar, pense duas vezes.

“Cuidado viu, a cunhada da prima do vizinho do meu namorado morreu no parto normal. O filho da amiga da tia do meu professor ficou com problema por causa disso.”

Ah! As entidades fantasmagóricas que assombram o inconsciente coletivo e que parecem cutucar as pessoas quando vêem uma mulher grávida para contar toda e qualquer história milaborante cheia de carga negativa para carregar ainda mais a mente e o coração daquelas que geram uma nova vida que chegará ao nosso planeta.

O ato de estar grávida parece ser bastante social quando o bebê está na barriga e quando está nos braços da mãe. Mas infelizmente caminhamos para um ato social que é individualista, porque ele parece ser somente um mundo de pitacos e histórias de caráter duvidoso ao invés de ser um portal de acolhimento da mãe e do bebê.

Estar grávida para algumas pode ser uma dádiva, para outras um fardo. A grávida conta já com uma série de novidades no seu corpo, mente e espírito. Anseios, medos, expectativas, mudanças bruscas permeiam o resto da vida da mulher que se torna mãe. Pode parecer que não, mas a maternidade pode ser um tanto isoladora. Primeiramente porque esse papel social dos indivíduos que contam histórias mirabolantes, ou que acariciam a barriga sem pedir permissão, termina ali. Quando a mãe precisa de apoio depois do nascimento, por exemplo, essa função social morre. É um ser social individualista e egoísta. Onde ele faz algo sem cogitar o que a grávida sente ou pensa a respeito, portanto, deslegitimando a mulher e o bebê. Mas isso vai muito além.

Quando você fala algo ruim, seja contando uma história seja compartilhando histórias negativas sobre qualquer que seja o assunto, você está jogando uma carga negativa no ser que chega. Já pensou sobre isso? A gestante lê ou ouve algo desagradável e seu corpo biologicamente irá responder, e a sensação que ela tiver o bebê irá sentir. Já bastam as tristezas inerentes à existência, né?

Na minha primeira gravidez, tive que rebater inúmeras vezes comentários desnecessários sendo até mesmo grossa para que as pessoas compreendessem o limite que eu estava colocando. Na segunda gestação, ainda colhi alguns desses frutos, principalmente de pessoas mais próximas que compreenderam os limites que eu já impunha. Mas qualquer grávida/mãe sabe como, por exemplo, se sai uma reportagem negativa sobre parto, imediatamente algumas muitas pessoas compartilham com essa mulher. Já se saem reportagens positivas, ou não compartilham ou um número significativamente menor de pessoas o fará.

Por isso hoje, eu convido você a assumir a responsabilidade enquanto ser Humano no planeta Terra. Uau! Parece um pouco demais? Não.

Bem simples: quando você tiver contato com uma gestante simplesmente conte histórias positivas, fale sobre coisas legais. Já basta o patriarcado e o machismo cotidiano para oprimir as mulheres. Leve mensagens de apoio,, procure escutar o que ela tem a dizer e respeite. Respeito mútuo é algo básico para termos relações saudáveis, não é mesmo? 

Então, vamos encher esse bebê de coisas positivas. Pra que ele saiba que a vida aqui fora vale a pena e pode sim ser muito bonita.

Em alguns lugares, as gestantes ficam recolhidas no período da gestação, por considerarem esse período sagrado e por isso muito importante utilizar um filtro para a energia que chega à mãe e ao bebê. No Brasil já existem locais que os casais vão durante esse período até um pouco após o parto para viverem a plenitude do momento sem as influências negativas que conviver em sociedade pode proporcionar.

A mesma dica fica para as pessoas que conhecem mães. As mães dão o melhor que podem. Se quiserem ajuda ou sugestão, vão pedir. Portanto, nada de encher de carga negativa ou de pitacos (que podem ser mau recebidos) mães e pais, ok? Vamos criar uma rede de apoio consciente de seu papel e apoiadora de verdade das mães e pais.  

Vamos ensinar a todos que nos rodeiam sobre a importância do bem dizer?

Participe compartilhando notícias ou coisas bonitas para gestantes e mães do seu círculo social use a #falarconsciente